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Motivações para suportar o sofrimento
NELSON SALVIANO
“Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos, descendente de Davi, segundo o meu evangelho; pelo qual estou sofrendo até algemas, como malfeitor; contudo, a palavra de Deus não está algemada. Por esta razão, tudo suporto por causa dos eleitos, para que também eles obtenham a salvação que está em Cristo Jesus, com eterna glória. Fiel é esta palavra: Se já morremos com ele, também viveremos com ele; se perseveramos, também com ele reinaremos; se o negamos, ele, por sua vez, nos negará; se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo”. (2 Tm 2:8-13).
A História da Igreja está repleta de exemplos de pessoas que estavam dispostos a suportar o sofrimento até a morte. Estevão foi apedrejado. Tiago foi decapitado. Pedro pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, pois dizia não ser digno de morrer como o Senhor. Morrer ou ser perseguido por causa da fé tem feito parte dos riscos enfrentados por milhões de cristãos ao redor do mundo.
Em 2019, a Missão Portas Abertas registrou 4.305 casos de pessoas mortas, simplesmente por serem cristãs. Não é exagero dizer que, em toda a história da Igreja Cristã, centenas de milhões de pessoas suportaram sofrimentos inimagináveis e até martírio, por causa da fé. Um deles foi o apóstolo Paulo, que chegou até a expressar-se dizendo: “Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus” (Gl 6:17). Ele foi preso, espancado muitas vezes, cinco vezes recebeu 39 chibatadas dos judeus, açoitado com varas três vezes, apedrejado e em constante perigo de vida (2 Co 11:24-28).
O que poderia motivar Paulo para aguentar tanto sofrimento? E o que pode capacitar eu e você para suportar todas as provações e dificuldades da vida cristã?
No início de 2 Tímóteo 2, Paulo descreveu a vida cristã a Timóteo como um soldado inteiramente dedicado numa guerra, como um atleta que guarda as regras numa competição e como um agricultor que trabalha duro numa colheita. A vida cristã é como a vida de um soldado destacado para uma guerra, só que a nossa guerra não tem a duração de apenas 1 ou 2 anos, mas ela continua ano após ano. Por isso, a jornada cristã exige de nós disciplina. A vida cristã é como um atleta em uma corrida, mas não é uma corrida de 100 metros apenas e sim uma maratona que exige de cada um de nós muita dedicação. A vida cristã também é como um esforçado agricultor que não trabalha apenas na estação do plantio, mas ano após ano com diligência.
O problema que enfrentamos é que muitos vão bem por um curto período. Talvez corram bem num circuito de 1 ou 2 km, mas como estarão após 10, 15, 20 ou 25 km? Nossa caminhada com Cristo exige perseverança para suportar um longo percurso. Aí surge a pergunta: será que você está pronto para suportar todas as dificuldades e sofrimentos como cristão e, no final, ultrapassar a faixa da chegada do circuito de sua vida e entrar na glória eterna?
Então, o que conta não é o quão bem uma pessoa começa a carreira cristã, mas como ela persevera e termina. Como está escrito em Tiago 1:2-4 “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes”.
Na sua segunda Carta a Timóteo, Paulo está encorajando seu filho na fé quando sofrer dificuldades por causa do evangelho. No capítulo 1, verso 8, ele escreve: “Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de seu encarcerado, que sou eu; pelo contrário, participa comigo dos sofrimentos, a favor do evangelho segundo o poder de Deus“. E, no início do capítulo 2, ele admoesta Timóteo a se fortalecer na graça que há em Cristo Jesus para suportar os sofrimentos.
Mas, o que Paulo poderá dizer a Timóteo que irá motivá-lo a suportar qualquer coisa a fim de completar a corrida da fé, ganhar a batalha e colher a safra? Bom, eu percebo que neste texto que lemos, Paulo dá a Timóteo pelo menos…:
Três motivações para suportar o sofrimento:
1. A pessoa soberana de Cristo (v. 8).
Paulo expõe a Timóteo dois detalhes a respeito de Jesus Cristo: Ele ressuscitou dentre os mortos e Ele é um descendente de Davi. Assim, ele está dizendo, que o fato de Jesus ter ressuscitado dos mortos, testifica que Ele é o Filho de Deus; que Ele era mais do que um mero homem e sim Deus!
Jesus morreu por nossos pecados e o fato dele ter ressuscitado dos mortos aponta para Sua eficácia como sacrifício pelo pecado. Então, como Ele ressuscitou, Ele é Deus, e Seu sacrifício foi eficaz para remover, de uma vez para sempre, os pecados daqueles que creem nele.
Quanto à “descendência de Davi”, Paulo nos diz, em Romanos 1.3, que Jesus era um “descendente de Davi segundo a carne”. Desta forma, assim como Sua ressurreição nos prova que Ele é Deus, Sua descendência de Davi nos prova que Ele é um homem. Portanto Paulo está apontando para o fato de que Jesus Cristo é humano e divino.
Mas vamos olhar um pouco mais profundamente sobre o significado da frase: “descendente de Davi“. Em 2 Samuel 7:8-13, Deus promete que vai levantar um descendente de Davi e estabelecer o seu reino para sempre. No Salmo 132.11, o próprio Davi afirma que “O Senhor jurou a Davi com firme juramento e dele não se apartará: um rebento da tua carne farei subir para o teu trono”. E, em Isaías 9.7, numa profecia sobre Jesus, lemos: “Para que aumente o seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre“.
Então, quando Jesus iria assentar-se no trono e reinar? Atos 2:30-33, Pedro discursa dizendo: “Sendo, pois, profeta e sabendo que Deus lhe havia jurado que um dos seus descendentes se assentaria no seu trono, prevendo isto, referiu-se à ressurreição de Cristo, que nem foi deixado na morte, nem o seu corpo experimentou corrupção. A este Jesus Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas. Exaltado, pois, à destra de Deus (…)”. Assim, fica evidente nesta passagem, que a promessa de Cristo de se assentar no trono de Davi foi cumprida quando Ele ressuscitou dos mortos e assentou-se à destra do Pai.
Agora, o que Paulo quer dizer com tudo isso? Por que ele aponta para o fato de que Jesus sofreu, morreu, ressuscitou, ascendeu e agora está reinando do céu à mão direita do Pai? Paulo está simplesmente apontando para a salvação em Jesus como fonte de conforto em meio aos sofrimentos.
Em 2 Timóteo 1:10, Paulo usou um argumento semelhante dizendo que o aparecimento de Cristo não só destruiu a morte, mas também trouxe vida e imortalidade. Este é o fundamento pelo qual nós podemos suportar sofrimento: Cristo venceu a morte e nos trouxe vida. Cristo suportou sofrimento até o fim. E agora Ele está reinando em glória. Sua vitória sobre a morte é a nossa vitória sobre morte. Sua ressurreição será a nossa ressurreição.
Essas são as expressões de Paulo nesta Epístola a Timóteo. É como se ele dissesse: “Timóteo, quando você enfrentar sofrimentos e dificuldades, lembre-se que Jesus Cristo sofreu, morreu e agora é exaltado. E você pode descansar na certeza de que esta obra foi concluída. Você também vai reinar em glória, pelos méritos de Jesus!”
2. O propósito soberano de Deus (vv. 9-10).
No verso 9, Paulo diz assim: “Pelo qual estou sofrendo até algemas, como malfeitor; contudo, a Palavra de Deus não está presa”. Isso nos mostra que, embora o homem possa ser capaz de aprisionar e silenciar o mensageiro de Deus, ele não pode calar a mensagem. Ainda que Paulo estivesse preso em Roma, a Palavra de Deus permanecia livre e produzindo frutos em todo o mundo.
No ano 197 dC., Tertuliano, político Romano convertido ao Cristianismo, notável apologista cristão, escreveu em seu livro ‘Apolegeticum’, o seguinte: “o sangue dos mártires é a semente da Igreja”. Não importa quantos milhares de crentes os romanos mataram nos primeiros 300 anos da Igreja, eles não puderam acabar com o Cristianismo. Pelo contrário, continuava a crescer.
Quando os comunistas tomaram conta da China, em 1949, havia cerca de 700 mil cristãos naquele país. Hoje, o governo relata que há cerca de 30 milhões, enquanto estatísticas não governamentais falam de mais de 100 milhões de crentes!
Sim! Eles podem perseguir e prender pessoas, mas a Palavra de Deus vai continuar operando. E por que a Palavra de Deus produz frutos e aumenta constantemente, apesar da perseguição? É porque há um Deus soberano fazendo o Seu evangelho triunfar.
Em 2 Timóteo 2:10, Paulo nos dá a razão pela qual ele estava disposto a suportar tudo o que sofreu, dizendo: “Por esta razão, tudo suporto por causa dos eleitos”. Foi por causa dos eleitos, daqueles que foram escolhidos. Paulo poderia facilmente ter escrito: “tudo suporto por causa daqueles que irão crer”. Mas ele coloca a ênfase na soberania divina em escolher um determinado grupo de pessoas. A ideia não é que Paulo estava suportando todas as coisas por causa daqueles que escolhem a Cristo, mas sim por causa daqueles a quem Deus escolheu.
E ele continua no v. 10, dizendo: “Por esta razão, tudo suporto por causa dos eleitos para que também eles obtenham a salvação que está em Cristo Jesus, com eterna glória”. Então, para quê essas pessoas foram escolhidas? Isso é óbvio, não é? Elas foram escolhidas para obterem a salvação. Paulo “suporta todas as coisas por causa daqueles que são escolhidos, para que também eles obtenham a salvação que está em Cristo Jesus, com eterna glória“.
Quem quer que fossem essas pessoas, elas foram escolhidas, para a salvação e glória eterna. E Paulo está disposto a suportar todo sofrimento para que elas sejam alcançadas. Em outras palavras, ele estava trabalhando como instrumento humano, pelo qual os eleitos obteriam a salvação que estava predestinada para eles. Observe que, embora essas pessoas fossem escolhidas, elas ainda não tinham obtido a salvação. Elas estavam predestinadas para obter a salvação, mas não a tinham obtido ainda.
Você sabia que há pessoas ao redor do mundo e mesmo aqui no Brasil e em nossa cidade que são escolhidas para alcançarem a salvação, mas que ainda não a alcançaram? São essas pessoas que estamos buscando alcançar. Jesus nos disse que o caminho que leva à vida é estreito e poucos são os que o encontram. Mas, alguns irão encontrá-lo e entrarão neste caminho. Estes são aqueles a quem Deus escolheu desde a fundação do mundo.
Paulo mencionou essas pessoas no início desta carta, no capítulo 1 e verso 9, dizendo: “Que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos“. Isto é o que há de mais próximo nas epístolas de Paulo, quanto a uma declaração de seu propósito na vida. Ele viveu, sofreu e morreu a fim de alcançar os eleitos.
As pessoas do mundo são como a areia do mar. Os escolhidos são como limalhas de ferro misturadas com a areia. Quando passamos um ímã sobre a areia, as limalhas de ferro saltam para fora e são atraídas para o ímã. Assim também, quando pregamos o evangelho, Deus atrai os eleitos a Cristo e eles obtêm a salvação.
Então, o que Paulo está tentando mostrar a Timóteo é simplesmente que Deus tem um povo escolhido que será salvo. E Paulo está disposto a suportar qualquer sofrimento necessário, a fim de que esses sejam alcançados.
Ele fala de seu propósito de vida a Timóteo, como exemplo para motivá-lo a sofrer provações pela mesma razão. Como se ele dissesse: “Timóteo, seu sofrimento não será em vão. Deus irá usar você para alcançar aquelas pessoas que Ele escolheu desde a eternidade”. E o mesmo ele está dizendo a cada um de nós: “Não desista, meu irmão e minha irmã, não desanime, não fraqueje. Siga em frente por Jesus Cristo!”.
3. A promessa maravilhosa do Céu (vv. 11-13).
Estes versículos podem ser parte de um hino ou um poema que Paulo citou. Há 4 frases neste poema, sendo que as duas primeiras mostram ações que procedem de lealdade a Cristo. E as outras duas mostram ações que procedem de deslealdade para com Cristo. E Paulo nos dá respostas de Cristo em cada uma dessas frases. Antes, porém, ele começa o v. 11 declarando: “Fiel é esta palavra“. Isso significa que aquilo que ele está prestes a citar é algo que você pode confiar, que você pode ‘assinar em baixo’.
Ele continua no v.11, dizendo: “Se já morremos com ele também viveremos com ele”. Essa frase poderia referir-se à nossa união com Cristo e à nossa participação em Sua morte e ressurreição. Se isso for verdade, então ele está se referindo a uma verdade posicional. Mas, o contexto aqui não tem nada a ver com a nossa união posicional com Cristo. Paulo está falando sobre o sofrer tribulações. Então, eu creio que Paulo está falando sobre o sofrer martírio por Cristo. Ele está citando um hino que aponta para a verdade que, se morremos com Cristo no martírio, viveremos com Ele na glória. Se darmos nossa vida terrena, iremos ganhar uma vida celestial com Cristo.
O missionário americano, Jim Elliot (1927-1956), disse certa vez: “Não é tolo aquele que dá o que não pode guardar para ganhar o que não pode perder”. Ou seja, se o que você tem não será seu para sempre, por que não trocar por algo que será?
No v.12, a frase “se perseveramos, também com Ele reinaremos” demonstra que Paulo está apontando para a verdade que o caminho para a glória é um caminho de sofrimento. Isto é, devemos suportar as tribulações, se esperamos reinar em glória. Assim como Cristo suportou a agonia da cruz e agora reina em glória e, assim como Paulo sente que em breve sua vida se findará, mas aguarda com expectativa a coroa da justiça; assim também Timóteo deve suportar as dificuldades como um bom soldado de Cristo, porque a glória eterna espera por ele. Veja bem, Paulo não está dizendo que o martírio seja essencial para a salvação, mas que o mesmo traz glória para Deus.
Paulo continua o v.12, dizendo: “Se o negarmos, Ele, por sua vez, nos negará”. Isto não é nada novo. O próprio Senhor Jesus nos ensinou isso claramente em Mateus 10.33, quando disse: “Mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus“. Esta declaração demonstra a horrível possibilidade de um cristão confesso negar o Senhor e terminar ouvindo Jesus lhe dizendo: “Nunca vos conheci; apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade“. Paulo não está falando de alguém que pode, em um momento de fraqueza, recusar temporariamente o Senhor como Pedro fez. Ele está falando sobre a pessoa que faz uma negação permanente e definitiva de Cristo.
Então, ele continua no v. 13, dizendo: “Se somos infiéis, ele permanece fiel”. A palavra “infiéis” deve referir-se a negar a Cristo, ou seja, se nós não cremos em Cristo, Ele permanece fiel. Isso não significa que Jesus permanece fiel às suas promessas, e sim que Ele permanece fiel às Suas advertências. Pelo contexto daquilo que Paulo acabara de falar, isto é, “se O negarmos Ele também nos negará”, compreendemos que ele está falando sobre julgamento eterno. E isto se harmoniza perfeitamente com o que Paulo também ensinou em 2 Tessalonicenses 1.7-8, onde ele escreve: “(…) quando do céu manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus“.
E Paulo continua o v. 13, dizendo: “Ele não pode negar-se a Si mesmo”, ou seja, se Deus não punisse o pecado, Ele seria mentiroso e estaria negando a Si mesmo. A Bíblia diz que Deus punirá aqueles que não creem em Cristo. Em João 3.18, está escrito: “Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus“. Então, para Deus não fazer o que nos disse que faria seria negar a Si mesmo. Deus teria que deixar de ser Deus para deixar que o culpado fique impune.
Mas, permita-me voltar ao final do v.11, com a frase: “com glória eterna”. Glória a Deus que temos a promessa maravilhosa de glória eterna, para nos motivar a sofrer lutas e tribulações neste mundo! A Bíblia está repleta de expressões sobre o céu e a glória eterna. Por exemplo, Daniel 12.3 – “Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente“. Outro exemplo está em Apocalipse 21.3-7 – “Então, ouvi uma voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras. Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida. O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho“.
Meus queridos irmãos, vocês irão experimentar dificuldades se vocês servirem fielmente a Deus. Essa é a razão de Paulo comparar a vida cristã a um soldado, a um atleta e a um agricultor. Não há ganho sem dor. Para Paulo e Timóteo isso significava perseguição e a possibilidade da morte. Para nós isso pode significar a perda de um emprego ou ser zombado e escarnecido pelos ímpios por proclamarmos fielmente as verdades de Deus; pode significar a perda de um relacionamento, porque você deve colocar Cristo em primeiro lugar em sua vida. Por isso, devemos perseverar até o fim se realmente esperamos entrar na glória eterna. A Bíblia é clara em dizer que “aquele que perseverar até o fim será salvo”.
Então, quando sua caminhada cristã se tornar difícil e você precisar suportar provações por amor a Jesus, fixe os seus olhos nestas três grandes verdades:
A Pessoa Soberana de Cristo – olhe para o seu Senhor. Ele suportou a cruz por você. Ele venceu a morte. Ele ressuscitou vitorioso e foi exaltado ao trono. E se você perseverar você também será exaltado!
Fixe seus olhos no Propósito Soberano de Deus – o sofrimento que você enfrenta tem significado. Deus está operando Seu propósito eterno através da sua perseverança. Ele está alcançando seus escolhidos. Continue! Não desista! Deus vai cumprir o Seu propósito soberano.
Fixe os olhos também na Promessa Maravilhosa do Céu – na esperança da glória eterna. Você vai estar com Cristo, você vai brilhar como as estrelas e vai estar para sempre na presença de Deus. Num lugar onde não haverá mais tristeza, choro, dor ou morte. Você estará na glória de Cristo, no Paraíso Celeste para sempre. Seja qual for a dor que experimentarmos aqui, nada tira de nós a certeza de que estamos indo para um lugar muito melhor.
Meus irmãos e irmãs, vamos olhar para Jesus, arregaçar nossas mangas e perseverar até o fim!
Nelson Salviano
É ministro do Evangelho, bacharel em Teologia, mestre em Missões e Estudos Transculturais pelo All Nations Christian College (Inglaterra). Especialização em Pregação Expositiva pelo Cornhill Training Center (Londres) e Stephen Olford Centre for Expository Preaching (Memphis, TN, USA).
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Funcionamos com sede em Belo Horizonte desde 2004. Fomos contemplados com o cuidado do Senhor Jesus Cristo, que vem nos fortalecendo dia a dia. Temos a certeza de que este projeto veio dEle e existe somente para Sua honra e glória.
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