O Fruto do Espírito: Amor

Márcia Eller

Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” Gl 5:22-23

Neste texto, Paulo apresenta aos gálatas as virtudes do fruto do Espírito: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. E, completa no v. 25, dizendo: “Se vivermos no Espírito, andemos também no Espírito”.

O que é o fruto do Espírito? As Escrituras deixam claro que o fruto do Espírito é único e que contém vários componentes que se torna a expressão visível do caráter de Deus em nós. São virtudes consideradas como evidências da presença do Espírito Santo na vida do cristão. Paulo também utilizou a metáfora da produção agrícola para descrever a conduta dos cristãos, por exemplo: “Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna” (Rm 6:22). Essa é a condição para produzirmos este fruto, libertados do pecado, ou seja, salvos. Paulo apresenta outro exemplo, em Efésios 5:9, ao chamar o fruto do Espírito de ‘fruto da luz’, que é produzido por aquele que anda com a fonte de toda a luz, nosso Senhor Jesus: “Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (João 8:12). Já em Filipenses 1:11, o fruto do Espírito é chamado de ‘fruto da justiça’, o qual é para a glória de Deus Pai. 

João Batista anunciava que o verdadeiro arrependimento produziria fruto visível de mudança de comportamento (Mt 3:8) e uma das virtudes desse fruto é o amor . A língua grega nos dá três principais sentidos do Amor: Eros, relacionado ao amor sexual; Filios, que é como uma amizade; e Ágape, um amor espiritual, e que se relaciona a uma virtude do fruto do Espírito Santo. Um amor espiritual que vai muito além da mera autojustiça legalista e que é produzido pelo Espírito, tal qual o amor de Cristo por nós. O Espírito Santo inspira na alma o amor a Deus e aos homens, que é o cumprimento da lei.

Quando questionado pelos escribas: Mestre, qual o grande mandamento? Jesus respondeu: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. E Ele completou afirmando que não existem mandamentos maiores que estes (Mc 12:28-31).

Ao nos ensinar como devemos amar ao próximo, Jesus usou a parábola do Bom Samaritano (Lc 10:25-37); e o apóstolo Paulo descreve o amor como sendo “paciente, benigno; não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba” (1 Co 13:4-8). Esse é o amor que só é produzido por quem é salvo e está ligado à videira que é Cristo (João 15).

Que estejamos ligados sempre à videira para que cultivemos o hábito de amar à Deus e ao próximo como a nós mesmos, diariamente.

 

Márcia Eller

É enfermeira aposentada pelo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), de Belo Horizonte, após trabalhar 37 anos na profissão.

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