Início Livros Cursos Pregação Expositiva Estudos Sermões Expositivos Recursos Devocionais Artigos Sermões Vídeos Contato Professores Início Livros Cursos Pregação Expositiva Estudos Sermões Expositivos Recursos Devocionais Artigos Sermões Vídeos Contato Professores Facebook-f Youtube Instagram Unção e Proteção Daniel Junio Ribeiro Você já se perguntou o significado de “Ele unge a minha cabeça com óleo”, mencionado em Salmo 23:5? Muitos acreditam que seja apenas uma linguagem figurada, algo que expresse como Deus mantém os Seus filhos espiritualmente inspirados e fortalecidos. No entanto, ao nos aprofundarmos no contexto desse versículo, percebemos que ele carrega um significado muito mais rico e prático, cheio de lições para a nossa vida diária. As ovelhas, frequentemente usadas nas Escrituras para simbolizar nosso relacionamento com Deus, enfrentam desafios únicos. Pequenas moscas atormentadoras, por exemplo, depositam ovos em suas narinas. Esses ovos se transformam em larvas que causam dores intensas, levando as ovelhas ao desespero, a ponto de baterem suas cabeças contra pedras, às vezes até se ferirem gravemente ou se matarem. Além disso, seus olhos e ouvidos tornam-se alvos fáceis para insetos que lhes causam estresse extremo. É um tormento que, sem intervenção, pode ser devastador. No livro de Provérbios, encontramos alguns textos sobre essa virtude do Espírito Santo: “Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao pescoço; escreve-as na tábua do teu coração, e acharás graça e boa compreensão diante de Deus e dos homens” (Pv 3:3-4). O conselho divino é que a benignidade seja como um colar, visto por todos os que nos olham. Isso é interessante porque todo ser humano gosta de ser bem-visto pelos outros por meio do uso de adornos que os embelezam. Homens e mulheres desejam ser elegantes, e o uso de colares se tornou comum para ambos os sexos. No mundo espiritual, devemos desejar que o “colar da benignidade” esteja em nosso pescoço, resultando em “graça e boa compreensão diante de Deus e dos homens”. Além disso, devemos “imprimir a benignidade em nosso coração”. Também lemos um conselho similar em outro texto de Provérbios: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Pv 4:23). Sempre que as Escrituras se referem a algo que está no coração ou que sai do coração, trata-se de uma linguagem figurativa para representar pensamentos, desejos, vontades ou ações mentais. Ou seja, toda ação humana começa em um processo mental de pensar e realizar. Os sonhos, planos e alvos de vida passam primeiro por um processo mental de elaboração. Assim, pode-se concluir que o autor de Provérbios, inspirado pelo Espírito Santo, aconselha que a benignidade seja gravada em nossos pensamentos. Dessa forma, devemos carregar em nosso corpo as marcas dessa virtude, desenvolvendo um modo de ser benigno e misericordioso com o próximo, fundamentado na lealdade e fidelidade. O maior exemplo de benignidade é Deus Pai para conosco: “O Senhor é misericordioso e compassivo; longânime e assaz benigno. Não repreende perpetuamente, nem conserva para sempre a sua ira. Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades. Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem” (Sl 103:8-11). O Senhor é “assaz benigno” porque possui um grau elevado de benignidade. Ele nos trata com uma misericórdia imensurável (distância entre o céu e a terra) e grande compaixão – “Pois tu, Senhor, és bom e compassivo; abundante em benignidade para com todos os que te invocam” (Sl 86:5). Mesmo sendo seres humanos pecadores, cheios de falhas e erros constantes, nosso Deus cuida de nós, renovando Suas misericórdias sobre nós a cada manhã (Lm 3:22-23). Ele nos sustenta e é longânime conosco, não nos tratando da forma que merecemos. Quando Davi estava arrependido de seus pecados, orou: “Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; e, segundo a multidão das tuas misericórdias, apaga as minhas transgressões. Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado” (Sl 51:1-2). O rei sabia que somente a benignidade de Deus seria capaz de apagar suas transgressões e perdoá-lo. Portanto, a benignidade é uma virtude dada pelo Espírito Santo, que deve ser uma marca do caráter do cristão. Deus é benigno e deseja que o imitemos em nossos relacionamentos. Que o Senhor Jesus nos ajude a desenvolver essa virtude com atos de brandura e leveza para com aqueles que nos cercam, à semelhança do que Ele faz por nós. Compartilhe Comentários Devocionais O fruto do Espírito: Benignidade Nessa série de reflexões sobre o fruto do Espírito, focaremos agora na quinta virtude: benignidade. Essa é uma característica da pessoa que é bondosa. Segundo o Novo Dicionário da Língua Portuguesa Aurelio, benignidade é a qualidade de benigno; benévolo; e ainda, suave, brando e agradável. Encontra-se também no “Dicionário de Significados”, outro sinônimo de benignidade, que é a complacência. A complacência é o traço do caráter de alguém… Leia mais Lembre-se do Senhor Qualquer um que deseje fazer algo para Deus enfrentará oposições. Sempre que os inimigos nos atacam e as dificuldades se agrupam como nuvens tempestuosas, devemos desviar o olhar para longe e buscar o conselho do Senhor, descansando em Sua santa presença. Ele nos amou e deu Sua vida por nós… Leia mais O fruto do Espírito: Longanimidade Nesta reflexão sobre o fruto do Espírito, focaremos na quarta virtude: a longanimidade. Segundo o Novo Dicionário da Língua Portuguesa, a palavra longânime tem origem hebraica e significa “vagaroso em irar-se”. Para John MacArthur, é “a paciência relacionada à habilidade de suportar as injustiças infligidas por outros e à disposição em aceitar situações irritantes e dolorosas”. A pessoa longânime suporta as adversidades e prossegue em seu empenho, apesar… Leia mais O Senhor que tudo vê O Salmista roga ao Senhor que se compadeça do seu povo por causa do escárnio dos adversários. Ele sentia como se todas as injúrias que humilhava a nação eram centradas nele. Por isso, numa santa identificação, ele abre o seu coração num clamor a Deus. Da mesma forma, somos conclamados a